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O BURACO DA FECHADURA

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A FÓRMULA DO SUCESSO- Manual informal para criar um clássico do rock


Sou um confesso averso a traduções musicais, versões em português de uma canção em inglês, (perdão às bandas de forró de plástico e suas adaptações para Scorpions, Roxette, Eros Ramazoti, A-Uuuuuuuuuuuuuuuu e todas as outras esquisitices).


E olha que tudo isso é melhor, bem melhor que a horripilante “É isso aíííí....”, de Ana Carolina e Seu Jorge.


Essa faz gritar a espinha!


Mais que a tosqueira estética do resultado final, essa versão da dupla é um exemplo clássico de puro oportunismo ao embarcar no ápice do estrondoso sucesso internacional.


Paula Fernandes, aquela que no passado era o futuro da música sertaneja e não se confirmou o presente, apelou ainda mais ao lançar a sua “Juntos e Shallow now” para o sucesso musical e cinematográfico de Lady Gaga.


Deu ruim.


Tem ainda os casos em que as versões locais se tornam conhecidas anteriormente, se sobrepondo a original estrangeira.


Admito que cantei “Sempre está láááá e ver ele voltar” antes de saber que o camaleão Bowie era o autor da clássica “Starman”.


Tinha apenas oito anos de idade na época do estouro da versão, relevem.


Também não sou fã de grandes paródias musicais.


Substituição integral de uma letra por outra.


Mas me divirto demais com versões curtas e bem divertidas, aqueles memes de trechos das canções originais.


E, sem qualquer mensagem subliminar, vou citar apenas um exemplo para ilustrar.


A música “Rock’n roll”, do Led Zeppelin fazendo campanha antecipada e bradando lá em 1971:


-“Cês são loucos, cês só votam no Lulaaaaa” (ouçam, ouçam)


Já prevejo ação desesperada no TSE.


Seguindo...


Tem ainda as trapalhadas com letras em português mesmo (aquelas derrapadas clássicas tipo “Amarelo deserto e seus temores...”, “Quem sabe o príncipe virou um sapo...”, ou a poesia clássica do axé “Eu queria ser uma abelha pra pousar na sua flor, A de amor, A de amor...”, “Arerê, um Love, um Love, um love com você...”


Como meus problemas com versões, transgressões, aberrações e afins são meus, apenas meus, aqui em casa surgiu uma nova modalidade de subversão de canções originais.


Fusão de clássicos do rock para transformar em uma nova e “quase” autêntica música.


Desde quando Ben era bebê canto “Don’t Let me Down” dos Beatles para ele.


Sempre achou triste.


Em contraponto a energia de “Don’t Stop me Now”, do Queen, que além de ouvir em casa, teve empatia reforçada pela trilha de Sonic, o personagem preferido do mirim.


Aqui em casa de uns dias pra cá nasceu a obra prima “Don’t Love me Down”, ora cantada no ritmo do Queen, ora no dos Beatles.


Já um clássico.

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