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O BURACO DA FECHADURA

rabiscos, escrevinhações, achismos e outras bobagens

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  • Foto do escritormarcosthomazm

A SOMA DE TODOS OS MEDOS

Atualizado: 10 de out. de 2018


“Não é uma suástica. Tenho absoluta convicção. O que temos é um símbolo milenar religioso budista. Símbolo de amor, paz e harmonia”, disse o delegado Paulo César Jardim.


Ele é o responsável pela investigação da covarde agressão a uma jovem de 19 anos, no Rio Grande do Sul. Pelo relato da vítima, ela teria sido abordada por três rapazes porque trajava uma camiseta com a inscrição #Elenão, em uma clara alusão ao movimento contra o líder da disputa presidencial brasileira, Jair Bolsonaro!


A agressão teria sido consumada com requintes de crueldade com o uso de um canivete para “marcar” na barriga da jovem a Suástica, símbolo Nazista.


Pelas declarações do delegado a sensação é que o caso se trata de um gesto de amor! Isso mesmo, o condutor do caso entende que os agressores usaram um canivete, eu disse UM CANIVETE, aquele perfurante e afiado instrumento de carinho para manifestar uma singela homenagem a jovem!


O caso é apenas o retrato do efeito dominó de um país com a corrida presidencial liderada por um contumaz incitador ao ódio, declarado pretenso fuzilador de petralha, esquerdistas, etc, ameaçador de minorias dentre tantas outras barbaridades. Tudo isso “nas barras da justiça”, que faz vista grossa a estes absurdos produzidos em série, inclusive questionar os próprios mecanismos democráticos (como a eleição) e acenar com motim caso o resultado seja contrário a sua própria vontade.


A imprudência e falta de limite do candidato é tamanha, que, ele mesmo vítima da lei do retorno (agressão tão injustificada quanto as outras ocorrências, claro), esfaqueado por um extremista, ainda em recuperação, em pleno hospital, deixou-se fotografar fazendo a sua imagem mais emblemática, simulando estar portando um fuzil!! Recentemente, quando indagado sobre os episódios de violência envolvendo militantes de sua campanha, adeptos declarados de sua candidatura, como o caso da morte a facadas de um capoeirista em Salvador, esboçou a já conhecida indiferença . Deu de ombros e disse que nada tem a ver com os atos de quem o apóia. Nenhum reprovação ou repreensão aos agressores, nem uma mísera linha de lamento pelo ocorrido ou gesto de conclamar a militância a esfriar os ânimos.


Tempos tenebrosos meus caros... Mas como esperar algo diferente quando o presidente do Supremo Tribunal Federal, a corte máxima do país, suaviza a caracterização dos anos de chumbo da Ditadura Militar??? O “notável” Dias Tóffoli prefere chamar o golpe militar de “Movimento de 64”. Um eufemismo que corta como uma navalha as lembranças e as feridas ainda abertas das centenas de familiares de mortos, desaparecidos, torturados e perseguidos pelo Regime!


O que assistimos é a legitimação do medo através da banalização institucional do ódio e da intolerância!! É o referendo as trevas!!

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