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O BURACO DA FECHADURA

rabiscos, escrevinhações, achismos e outras bobagens

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Aos 42...

Atualizado: 7 de fev.


Contrariando as estatísticas e frases motivacionais para rodapé de catálogo pessoal adulterado:


"Eu não sou o melhor de mim... "


Nem nunca serei, mas calma.


Alto lá.


Isso não é uma confissão entreguista, prostrada.


Sigo para o alvo.


Buscando aperfeiçoar a casa decimal de mudança que dá para hoje.


Na medida certa, sem forçação além.


Porque o ontem já passou.


Não entender a dinâmica necessária e constante da vida é passo inevitável para estancar.


E parar na pista é tudo o que não quero.


Diz aí Raul:


“é muito cedo pra você se acomodar... se você para o carro pode te pegar”


Para além do tempo, há mudanças que só se concretizam no fim da vida, mesmo para aqueles quase centenários.


Sim, ó amargo, cético, descrente na humanidade.


O avançar do tempo, mesmo a velhice não impera estagnação.


A tal terceira idade há muito não é mais sinônimo de teimosia, ranzinzice, a quem está aberto, pelo menos...


Mas, noves fora a idade alheia, deixa eu cuidar das minhas quatro décadas que me é mais conveniente.


Urgente.


Não é porque falo sobre evolução, que não regrido aqui e alhures.


Ou que não recaia, incorra em erros, apenas para não entrar em contradição.


Tentativa e erro é o real mantra humano.


E eu “tô na pista” escorregando e levantando, mas “vivendo e aprendendo a jogar”.


Reconhecer deslizes, admitir defeitos e, principalmente, tentar mudar é, por si só, fator de elevação como preferem os esotéricos, ou vetor de progresso como dizem os coachs da prosperidade.


Há também o aprimoramento das virtudes.


Mas, dedicar tempo em excesso a valorizar trunfos é atalho para soberba.


Não se espantem.


Não comungo, ou adiro a nenhuma corrente absolutista teórica de ascensão pessoal.


Nem as pautadas pela fé, sequer a pseudo-científica.


Mas gosto das good vibrations, “pego onda” com os rastas, me misturo no Flower and Power, pogo com os old rockers, caio na pista Black, sigo a rima dos mano”.


Sem compromisso ideológico, ou de pertencimento linear, apenas para curtir a trip.


Me jogo de cabeça, dou “frexêro” em tanque raso, mas, de um tempo pra cá, “só entro quando dá pé”.


Só não gosto de estar submerso, dragado pelas ondas, me debato, luto para “não deixar o mar me engolir”.


Assim prossigo na atividade, sem abandonar a pegada, nem a ternura, jamais...

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