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O BURACO DA FECHADURA

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CURTINHAS DA COPA 10


BYE BYE, BRAZIL


Antes de mais nada, a Copa acabou há cinco dias, desde a tragédia da sexta. Sim, não foi Sarriá, mas é tragédia!


Passada a ressaca moral e física do atropelo do povo terminado em “ic” reapareço.


Segundamente...


Como bem disse Mansur (talvez o maior jornalista esportivo em atividade no país): sem autoflagelo- por favor.


Após a vitória contundente da Argentina sobre a mesma Croácia, que se fez nossa algoz, logo surgem os “engenheiros de obra pronta”.


Essa espécie peçonhenta que paira sobre o imaginário futebolístico brasileiro.


Torce contra sempre com um “eu não disse” na ponta da língua.


E fica enaltecendo outros feitos: “ta vendo aí?”


Ora, a mesma Argentina, que teve o Brasil como exemplo, também penou. Passou quase 40 minutos acuada, pressionada pela Croácia até o pênalti, que abriu o placar e a porteira dos Bálcãs!


Noves fora tudo isso, sim o Brasil errou, falhou , demonstrou fragilidade mais uma vez, em mais uma copa seguida.


Repito, nem em meu baba/pelada aceito um gol naquelas condições. Sete no ataque, faltando quatro minutos, com um a zero e time esgotado fisicamente.


Senhor Tite errou várias vezes. Foi engolido no meio campo, não corrigiu, não variou, mexeu mal e jamais aplicou a tal “mentalidade forte” que vive a decantar.


Seus dois selecionados em copas perdeu, boa parte, mentalmente, acusando golpe quando foi “emparedado” por adversários.


Mesmo tendo zilhões de chances (o goleirão croata fez nada menos que 21 defesas) contra um chute pelo avesso, desviado e fatal deles.


Surreal.


O Brasil foi superado mais uma vez nas quartas de final. E é a quinta copa seguida, sendo eliminado por um europeu.


Eu, que canso de frisar valorizar mais méritos dos vencedores do que falhas dos perdedores , desta feita, inverto esta lógica.


O Brasil foi eliminado por ele mesmo. Muito além do êxito estratégico croata de surpreender a seleção brasileira com intensidade, marcação alta etc, o Brasil tropeçou nas próprias pernas e não conseguiu reequilibrar-se em absoluto.


Lamentável, senhor Agenor e seus comandados.


CHEIRO DE CHURRASCO ARGENTINO NO CATAR


Por falar nos hermanos...


Já dizia à boca pequena que, passado o susto inicial da derrota para a Arábia Saudita, após as duas vitórias na fase de grupos, os argentinos “fedem a título”.


Para coroar ainda veio a classificação com ar dramático contra a Austrália nas oitavas.


Típico trajeto de um campeão ao ritmo do tango.


Veja bem, detesto futurologia.


Esse modelo de análise esportiva a La Milton Neves e afins, cheio de frases de efeito, “cravadas certeiras” etc e coisa e tal.


Mas, uma coisa é certa, um gigante como a Argentina uma hora quebra o tabu. E eles já estão há longos 36 anos sem levantar a taça!?!


Soma-se a isso o clima, ambiente, união, simbiose entre a sempre apaixonada hincha albiceleste e o time liderado, sim LIDERADO, CARREGADO pelo genial Messi.


Torcer contra a Argentina é esporte favorito para mim em copas, mas confesso que o Messi ameniza este sentimento.


Não entro no juízo de colocá-lo como o maior de todos os tempos, nem mesmo com o hipotético título mundial.


Se Pelé passou por esta Terra, ninguém estará acima dele, futebolisticamente.


Mas Messi, definitivamente, já é o atleta com maior longevidade em altíssimo nível da história.


Nenhum jogador criativo, da linha de frente chegou com 35 anos em uma Copa do Mundo neste nível de excelência, sendo determinante.


Quase 20 anos sendo decisivo, protagonista, marcando enxurrada de gols, servindo companheiros, destruindo sistemas defensivos.


Nem me venham falar em Cristiano Ronaldo na comparação no quesito longevidade.


É fato que o gajo é uma máquina de jogar futebol, mas, fora o abismo no atributo genialidade, o portuga tem muito menos tempo de brilho absoluto. CR7 passou a ser um jogador único, diferenciado de fato, apenas após seus 24 anos.


Messi já começa a ser canonizado, rumo ao endeusamento Maradoniano.


A BOLA FORA DO EIXO EUROCÊNTRICO


Se a Copa parece querer entregar-se ao Deus argentino Messi, as forças de Alá prometem resistência.


É, meus caros, seguindo meu exercício inabitual de futurologia, hoje aposto no Marrocos aprontando contra a França.


E que lindo seria se assim o fosse, que assim o seja.


Além do inédito feito Árabe/africano poder ter uma final sem europeu após quase um século.


Sim, a única Copa com finalíssima sem a presença dos “colonizadores” mundiais foi em 1930, a primeira decidida por Uruguai e, exatamente, a Argentina.


Em 50, Brasil e Uruguai decidiram o título em partida final, mas se tratava de triangular.


Mas, voltando ao Oriente, hoje o Marrocos pode reescrever com a bola a história e, na relva, ir à forra contra seus colonizadores.


Aliás, o Marrocos se tornou nesta Copa um demolidor de colonizadores (Espanha e Portugal já foram “conquistados”).


Agora resta a última “opressora” histórica.


Cuidado, França!

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