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O BURACO DA FECHADURA

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CURTINHAS DA COPA 6


QUANDO O HOLOFOTE QUEIMA


Dê a um “azarão” o papel/responsabilidade de protagonismo e logo verá a coisa degringolar.


Tremedeira, suor frio, calafrio.


Japão e Arábia Saudita desbancaram poderosos como Alemanha e Argentina.


“Zebras” daquelas para entrar nos autos das Copas do Mundo.


Um literal ponto fora da curva.


De lá pra cá, a Arábia perdeu para a Polônia, e foi superada pelo frágil México, que não ameaçava ninguém.


O país do Oriente Médio, sensação da primeira rodada, está eliminado, fora da Copa.


Já a Argentina, alvo de justificadas dúvidas sobre seu poderio após sucumbir para o “time das arábias”, celebra estar classificada em primeiro do grupo e, justamente na última rodada soltando seu bom futebol, de volta ao panteão das favoritas.


Ouso cravar que destino igual viverá logo mais a Alemanha, tida e havida como morta neste mundial, após ser superada pelo Japão na primeira rodada.


Bastava o Japão ter vencido a medíocre Costa Rica e o muro, digo mundo germânico teria ruído.


O que fizeram os nipônicos?


“Entregaram o sushi” de bandeja aos costa riquenhos.


Ressuscitaram a Alemanha, que hoje, tende a massacrar a Costa Rica e contar com vitória simples da Espanha contra o Japão para avançar as oitavas (gastei minha cota profética).


E aí, meus amigos, é outra Copa do Mundo, quando os gigantes se encaram.


Portanto, esqueçam esta tese de “Copa das zebras”.


Elas já apareceram, mas voltaram às savanas.


QUANDO O ANTI-FUTEBOL VENCE


A classificação polonesa é um atentado ao futebol e um atestado de baio nível técnico do mundial. Uma seleção ruim e covarde.


Praticamente não chutou a gol, ou pior, definitivamente se recusou a jogar.


Acuada pela grande atuação argentina, mas recuada por propósito, encolhida por natureza, contando os minutos para o jogo acabar, mesmo podeno ser eliminada pelo resultado em outro campo (bastava mais um eventual gol mexicano contra a Arábia Saudita para a “vaca polonesa ir para o brejo”.


Essa seria a segunda, terceira força mundial a aprontar contra as grandes potências? Não dá para crer, né?


A Dinamarca já saiu, decepcionando a todos.


A Bélgica da geração de ouro-latão já arrumou as malas.


Resta a Croácia, que, vice na última Copa, já não pode ser tratada como surpresa!


Caberá o posto a algum selecionado africano?


Hasta Luego, Mexico!!


O México é figurinha carimbada em Copas do Mundo. Está entre as seleções que mais jogaram mundiais. Mais até do que campeões como Inglaterra, ou potências como a Holanda. São 17 presenças em copas dos mexicanos, apenas uma a menos que a tetracampeã Itália. O problema é que jogam, jogam e não saem do lugar. Não conseguem evoluir. Amam futebol, tem uma liga forte e milionária, mas na hora de gerar talentos...


Nesta edição, por exemplo, sequer conseguiram ir as oitavas, o que é uma tradição local (há 44 anos não ficavam de fora das oitavas. Muito embora chegassem até ali e naufragavam. Só mudaram a escrita em 70 e 86, exatamente quando sediaram o mundial e foram às quartas de final). Para se ter uma ideia do deserto criativo mexicano, somada à Copa anterior, La Tri passou 4 jogos sem gols em mundiais. Só quebrou a escrita na última partida desta primeira fase contra a Arábia Saudita.


A terra do letal Hugo Sanchez, dos perigosos Blanco e Luis Hernandéz e até do menos talentoso, mas artilheiro, Chicharito Hernandéz vive uma seca absoluta de artilheiros.


Não fosse o “Rei das Copas”, Ochoa (aquele que “aparece” a cada 4 anos para ser o melhor do mundo) , os chicanos estariam eliminados ainda antes.

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