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O BURACO DA FECHADURA

rabiscos, escrevinhações, achismos e outras bobagens

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DELÍRIOS DE CARNAVAL

Eu me preparei para "quando o carnaval chegar"...


Havia um vírus no meio do caminho...


O Corona não se preocupa, sei lá, talvez nem seja carnaval no calendário chinês, essa coisa de Ano do Boi etc e coisa e tal. Prefiro o Boi Bumbá e dou um coice pra lá...


Reajo à pandemia... como um “micróbio do frevo”.


Caê me lembra que “atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”.


Em meu sonho utópico socialista corto as cordas e misturo abadás multicoloridos à festa popular da pipoca.


“A cor da cidade” reluz mais bela, una.


Como em um enredo de Joãozinho Trinta me ofertam a “Ala dos desvalidos”.


Recuso, prefiro a alegria e luminosidade das “baianas”.


Podia coreografar tal qual o mestre sala e porta bandeira, mas me acosto ao “Bloco do Eu Sozinho”, isolado, sigo o protocolo!


Troco confete e serpentina por Álcool em gel e Máscara.


A Avenida segue vazia, fantamasgórica.


Aquele silêncio ensurdecedor.


Até o tamborim foi emudecido, quiçá o surdo.


Nem o choro lamentosamente melódico de Benito se escuta.


As Muriçocas abandonaram o “zum zum zum”.


Não há beleza na ausência.


Mas me gritam que "não há motivo pra festa"!


Assim, me reinvento na folia!


“E tome ladeira”... abaixo e acima como em uma roda gigante.


Um bloco de rua alucinado em desordem.


“Meu coração é vermelho”... e preto!


E o pulso ainda pulsa, vibra, reverbera, como os sons emitidos por um alto falante primitivo de Dodô e Osmar.


Afinal, "TODO CARNAVAL TEM SEU FIM!"

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