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DOIS LANÇAMENTOS PARA MOSTRAR QUE O ROCK AINDA É “DONO DA PORRA TODA”!

Atualizado: 3 de set. de 2022

Val Donato e Seu Pereira + Headspawn estão com singles novos no ar nesta sexta



Arte: Denise Quirino . Foto 1: Thércles Silva/ Foto 2: Rafael Passos


Ah o Rock, esse teimoso resistente!


Tido e havido como morto, apocalipticamente, em diferentes eras.


Sempre quiseram silenciar o rock...


De detratores, não adeptos, meros caretas, até ex-roqueiros (não há nada mais chato que ex -qualquer coisa! Diz aí Walverdes: “Novos adultos, pessoas velhas”).


Pois bem, hoje é dia de abertura do Rock In Rio, curiosamente, um dos únicos dedicado ao gênero que fez nascer o evento e, apenas ainda por detalhe mercadológico, dá nome (sim, o rock quase não é tocado, lá, ou por aí, mas ainda é a grande marca do mundo pop).


E “nesta data querida” tem lançamento paraibano para mostrar que o rock, esse “ser” inquieto, segue vivo, pulsante e pujante, aqui pelas bandas da Parahyba também.


Dois lançamentos potentes, “cada um no seu quadrado”.


A camaleônica Val Donato, no terreno onde ela melhor transita, chamou o maior poeta destes tempos locais, Seu Pereira, para dominar “a porra toda”.


Chegaram logo metendo o pé na porta com “Donos do Mundo”.


https://open.spotify.com/track/1cIF2aIyFAgjJYqE6JlWea?si=y0Q2MKFORI-nli8nYj_W9Q&utm_source=whatsapp


Nem sei se podia revelar, mas já que é de rock que estamos falando, eu também quero contrariar...


Originalmente, a canção foi batizada de "Quem disse que esse mundo não é meu", frase questionadora/provocativa que anuncia o refrão.


Se no nome deixou de parecer uma canção de Nando Reis, no potencial para virar hit a semelhança permanece.


Mas só aí. A base melódica tem muito mais visceralidade e aceleração que as músicas solo do ex-Titãs.


Até comentava com Val que, a primeira audição, a sonoridade me remetia a fase do Engenheiros mais clássica (o fim propriamente dela, com o álbum Simples de Coração”), com elementos folk-rock, blues com uso destacado de slide e a alternância de suavidade melódica com explosão de refrão.


Há, naturalmente, a carga regional, um quê de rock rural tão comum nas frases de Falcão.


Enfim, arranjo esmerado sob condução do guitarman, Rafa Chaves, que foi cirúrgico na condução das fases da canção, suavidades, crescentes, e explorando o máximo da dupla.


Bela canção poética e melodicamente.


A dupla, por sinal, tem sintonia de outros quadrantes. Já compartilhou até apresentação do Palco Tabajara.


Funcionam muito bem juntos e trocaram versos com fluidez.


Vale repeteco fácil.


O outro début (toma um françoá aí) paraibano do dia chega fazendo mais barulho e acelerando a batida do bumbo.


Estilo pedaleira dupla para “Brought Into This Wolrd”, novo single do “Power Trio” do Headspawn.


https://youtu.be/nCu9hqm4UGI


Metal paraibano de primeira grandeza.


Desde o surgimento, às bordas da pandemia, os caras sempre primaram, além da qualidade sonora, pela produção profissional,cuidado estético e de qualidade do produto final.


Gravações com o peso e “sujeira” que fazem parte da natureza do estilo, mas com captação limpa, digna da exigência dos adeptos.


Como toda natural evolução “Brought Into This Wolrd” talvez seja, se não a melhor música deles, a melhor amostra das características do trio.


Além do metal cru, tradicional, há flertes explícitos com elementos do grunge (o refrão desta me evocou Nirvana e a linha melódica vocal de Kurt) e outras variáveis.


A quem duvida, reforço que, seja como for, o Rock ainda é o mais universal de todos os sons, o “dono da porra toda”!


Ao menos nas nossas cabeças, roqueiros inveterados, old rockers, que sempre retornamos a origem.

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