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O BURACO DA FECHADURA

rabiscos, escrevinhações, achismos e outras bobagens

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GASTANDO VIDAS!


E eu que, contrariando o poeta, consegui morrer ano passado e nesse... de novo.


E foi suicídio!


Me matei duas vezes, ou mais...


Venho me matando há tempos!


À procura da ponta da faca, atirando-me à lança, encontrando a bala perdida, saltando ao abismo.


Suicida voraz.


Mas, cansei de morrer.


"Presentemente", só quero saber de ressurreição. Não aquela do Cristo, em apenas 3 dias. isso é para o filho do Homem.


Humano, que sou, fico contente se ressuscitar daqui a um ano, ou mais. Tempo rei sabe que nada muda, abruptamente, nem de fora pra dentro.


Sim, para se somar ao autoflagelo também houve quem “disparasse contra o meu Sol”, contra mim.


À queima-roupa. Fogo amigo


Mas cada qual que responda e apresente suas armas.


Do que me cabe neste latifúndio de covas abertas e cadáveres insepultos...


Como água turva, esverdeada, criando algas, o método é tratamento de choque!


Limpeza visceral. Extração de toxinas, clareamento total.


Desintoxicar.


Mente e corpo.


Trocando penas mais uma vez, seguindo o fluxo temporal da vida.


Sem culpas, sem dramas.


Fundamentalmente, desacelerar.


Nem eu acredito mas, hoje, quase queria “uma casa no campo”.


Eu, que nunca fui adepto de coach...


Desde a época que apenas se chamava autoajuda. Ainda nos primórdios destas técnicas de estimulação. Tempos de Augusto Cury e derivações.


Detesto métodos genéricos, fórmulas prontas, como se não fossemos individuais cada um.


Cheios de peculiaridades e variáveis próprias.


Busco minha própria e única redenção, além dos modelos pré-fabricados.


Não há sistema universal para vidas próprias, trilhas pessoais, escolhas individuais, ambientada em contextos plurais e diversos.


Mas, devo admitir que o "no pain, no gain", cabe a tudo.


Esse lema de bombadão, #FIKAGRANDEPORRA é uma máxima efetiva.


Sem abdicação, sem lançar mão de algo para chegar em outro lugar, não se arranca.


Viver sem ruptura é fácil.


E melhor é entender tudo isso antes da dor fatal, além do limite.


É captar o chamado, antes do ultimato.


É morrer para renascer, mas sem simbologia pentecostal, no caso.


Não confundam, por favor.


Se avança sinais vermelhos, ultrapassa limite de velocidade, mete o pé... na jaca. E lambuza tudo ao redor.


Dilaceração seguida de crucificação assistida.


É bom, mas é ruim.


Eu morri, mas sobreviverei.

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