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Mestre Fuba, o homem que mais cantou a capital da Parahyba...

Ele foi “peralta” já da infância, quando, precocemente, tocava em banda em Campina Grande.
Lá na Borborema, pelo hábito de comer a farinha de milho com açúcar, durante os ensaios, recebeu o apelido que virou marca própria e carrega até hoje.
Se do tradicional alimento nordestino herdou o nome, da cidade natal vem a principal fonte de inspiração para as composições.
João Pessoa, aliás, a Capital da PARAHYBA, como o próprio Fuba prefere, é a grande musa dele.
Ninguém poemou, compôs, ou cantou mais a cidade do que ele.
São dezenas de temas específicos devotados a capital paraibana, incluindo aí verdadeiros símbolos do cancioneiro local, cristalizados nas mentes e corações dos pessoenses.
Entre eles um dos hinos populares da cidade, Porta do Sol e o frevo elétrico que embala o maior bloco de arrasto do estado, o Zum um zum das Muriçocas do Miramar.
A música é a principal, mas não a única faceta do senhor Flávio Eduardo Maroja Ribeiro.
Escritor, produtor cultural, publicitário e político. Sim, Fuba foi por duas vezes vereador em João Pessoa, época em que implantou o inusitado Gabinete Cultural, espaço que além de concentrar os despachos do parlamentar, se transformou em point da cidade para manifestações artísticas e resistência cultural. Mas, segundo o próprio, abandonou a política representativa, pois “deveria ser assim! Entrar, dar a sua contribuição e se retirar...”

Foi com o multifacetado Fuba que tive o prazer de conversar no Tabajara Entrevista desta semana e você pode conferir o papo na íntegra clicando no link abaixo.
O produto, exclusivo para streaming, teve a produção de Rayo Miranda, edição e montagem final de João Lira.