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O BURACO DA FECHADURA

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Narcisismos e terapias em tempos de ídolos fugazes


Podem me chamar de velho, ultrapassado, o tal "cringe", que já é um termo cringe também, mas aos caretas grito: que saudades de quando meus heróis morriam de overdose!


Lógico, esta frase diz muito mais do que a literalidade física da auto-sabotagem. É sobre intensidade, visceralidade.


É que hoje, boa parte dos ídolos desta juventude transviada são fugazes, tão autênticos como hologramas.


Aqui não tem nenhum purismo, exigência de perfil cânone tipo entidade de Gil, ou afins...


Mas, vamos avacalhar dentro dos limites, né new generation Brazil??


A decantada mulher pop-rock de um monte de gente e de amiguinhos meus também (comprando briga), Luiza Sonza, foi chorar pitangas de traição e anunciar fim de namoro em rede pública nacional de televisão.


Com direito a poema para o adúltero, que não por acaso (quem acredita em coincidência é fandom) é tema e título da faixa de maior sucesso da diva loira.


Um upgrade bem propício a uma canção já estourada.


Luiza que, sonsamente já foi algoz de racismo, também foi vítima de achaque público em relacionamento anterior por haters da Internet. O mesmo movimento manada, implacável que sentiu na pele, agora tenta manipular a seu favor, nesta jogada de cartas marcadas.

Triste, lamentável.


A recorrência de casos públicos tão vergonhosos, claramente, indica que há problemas na mente dodói da jovem.


Não que eu seja especialista em psicologia, menos ainda considere demérito adoecer.


Também tenho meus dramas e já faço minha terapia, vale frisar.


Recomendo, inclusive.


Todo mundo devia passar pelo divã na vida.


A questão é que alguém precisa ajudar a Luiza que não é Mel, mas está se igualando em papelões públicos de exposição vexatória.


Se os assessores gostam de capitalizar com isso, vocês fãs, pelo menos podiam deixar de ser teleguiados e entender a mediocridade dos atos.


E tem representante paraibana também em gafes homéricas.


Aqueles deslizes tão grandes e descabidos que adquirem ares de ofensa coletiva.


A Julieta-tá (Juliette, corretor maldito) convocou em post, no próprio perfil, os "amores de Porto alegre" a curtirem a turnê Ciclone, que segundo ela “fará lindo” no estado devastado por um... ciclone tropical.


Estava dentro de um cacto, irmã?


Quase 50 mortos em terras gaúchas e a moça fazendo contrapropaganda política, social e humanamente incorreta?


Por fim, o representante deste rol de "sub-produtos do rock", digo do pop, vem da Bahia...


Baco Exu do Blues.


Meu filho mais velho adora.


Ele e meio hype modernoso.


O cara que se define como Kanye West da Bahia.

Aos amiguinhos mais off que eu, lembro que o KW é o rapper ostentação americano que pirou e virou candidato ao governo lá com pautas de extrema direita, de espantar até trumpistas.


O representante da Boa Terra é um jovem dotado de baixa auto-estima, que camufla os complexos em posts adolescentes, de fazer Neymar corar.


Algo como: "não aceitam que eu sou lindo. Não entendem minha beleza, mas sou espetacular.”


Seria "o pai tá on" do cidadão.


Tive a oportunidade de conferir toda essa marra poser do "negão" no último fim de semana no Festival Wehoo,em Recife.


Desisti na quarta música.


Canções pueris, de rima e métrica adolescente (e olha que vi muito critico colocá-lo como promessa do rap nacional apos o primeiro disco dele ESÚ, que até tem ecos de pequenas coisas interessantes, mas "MENAS, BEM MENAS").


O show é um festival de narcisismo e autoexibição.


Ah, fora toda esta performance de bastidores, babados extra-palco e afins, eles fazem música, mas prefiro não comentar...

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