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O BURACO DA FECHADURA

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O último "assalto" do bolsonarismo


Crédito: Caio Gomes (Correio Braziliense)

O governo Bolsonaro está combalido, tenta transformar os últimos estertores em fôlego de sobrevida.


Disfarçam a vulnerabilidade, tentam aparentar força, fingem ignorar dados, mas sabem que estão encurralados.


A derrota no campo de batalha eleitoral é iminente.


Mas, como todo mau perdedor, o Bolsonarismo ignora regras, tratados, convenções.


Sim, normas de conduta existem mesmo em cenários de guerra.


Tem até arena adequada para isso: o Tribunal de Haia. É lá que se julgam crimes de guerra, contra a humanidade etc e tal. Esse último enquadramento, por sinal, dará cadeira cativa a Bolsonaro no banco dos réus na Holanda, que é onde fica o citado Tribunal Penal Internacional.


O genocídio da pandemia ainda levará o quase ex-presidente (ô grória) ao julgamento.


Mas voltando a "guerra eleitoral"...


Assim como no conflito armado há leis a serem seguidas na eleição.


E é exatamente aí que entra o temor sob o bolsonarismo.


Cientes da queda como estão os "generais", comandantes da infantaria bovina, digo exército, estariam a aceitar a aniquilação assim, passivamente?


Rendição civilizatória não combina com fascistas, autoritários de toda natureza.


O alto comando sabe que a derrocada está próxima.


Apenas o baixo clero militar acredita e reproduz estas teses estapafúrdias de liderança bolsonarista no "combate eleitoral".


Precisa se manter a "linha de frente" ativa, os potenciais sacrificados engajados, marchando rumo ao precipício.


Fato é que o aparente fluxo de normalidade bolsonarista fede a gás tóxico.


Nesta reta final voltaram a subir o tom contra a segurança de urnas eletrônicas, aquelas mesmas que deram mais de cinco mandatos ao dito cujo.


Lógico que não esperam com isso a legitimação daquele golpe tradicional:


"Um soldado e um jipe para derrubar o STF" como disse Dudu, o bananinha Bolsonaro.


O ataque explícito com tanques, canhões e a tal "pólvora" contra instituições após a derrota democrática.


Apesar do desejo lascivo dos lunáticos que seguem o bolsonarismo e do espírito golpista de uns malditos milicos, essa conjuntura parece inviável de sair do plano de batalha.


Guardem as baionetas no c...


Na caserna, eu quis dizer.


Noves fora qualquer ironia, é preciso estar atento e forte ao perigo real e imediato.


Não há nada de extraordinário em imaginar que o Bolsonarismo planeja algum último "assalto", como se chama um ataque definitivo, milimetricamente planejado em guerra.


E, como é da natureza destes covardes os métodos a serem utilizados podem e devem ser sujos.


Uma espécie de arma química, biológica, ou nuclear eleitoral.


No radar de riscos surge a possível tentativa de esvaziar o pleito, uma espécie de abstenção condicionada.


Falo especificamente do trânsito e acesso de eleitores mais pobres as urnas.


Lula, líder das pesquisas, tem na parcela mais pobre da população a maior fatia do seu eleitorado.


E é justamente esse estrato social o que mais tem dificuldades de acesso a sessões eleitorais, seja pela natural falta de recursos para deslocamento, ou mesmo distância das residências aos locais de votação.


Antes de mais nada, em outro front, da guerra de narrativas, adianto logo que isso não se trata de teoria da conspiração. Deixo isso para os teleguiados em teses de “ameaça comunista, invasão venezuelana pela amazônia, Foro de São Paulo, exército bolivariano” e por aí vai.


Menos ainda uma previsão cataclísmica.


Mas, com a mostra do que são capazes, vide centenas de episódios isolados e orquestrados coletivamente, quem há de duvidar de bloqueio de estradas a comunidades ermas de zonas rurais, isoladas?


Ou Milicianos, amigos da familícia, causando caos e impedindo fluxo em favelas cariocas?


Quem em sã consciência não teme tumultos armados em sessões eleitorais?


Ou, simplesmente, empresários de transporte público boicotando o sistema, intencionalmente?


Aquele grupo de “empreendedores” multimilionários do zap financiando algumas ações de grupos radicais bolsonaristas (redundância)??


Em Porto Alegre, o prefeito já decretou fim do passe livre no dia de eleição.


Tudo bem, a decisão é de dezembro do ano passado, com aval da Câmara Municipal, portanto além destas possíveis estratégias desesperadas dos que enxergam a capitulação no horizonte.


A Rede, partido que íntegra o bloco de apoio a Lula, já busca no STF garantir a gratuidade universal no transporte no domingo eleitoral.


Em tempo de guerra contra inimigo tão vil, que despreza qualquer senso de humanidade, a sentinela precisa ser reforçada.


Fiscalização duplicada em pontos vulneráveis para evitar o golpe baixo do oponente, o ataque sorrateiro, na surdina.

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