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O BURACO DA FECHADURA

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Os Deuses da Bola não perdoam o jeitinho brasileiro


Goleiro no chão!


A cena mais comum do futebol brasileiro de uns tempos pra cá.


Em qualquer divisão, ao primeiro sufoco, pressão do time adversário, lá está o guarda-metas atirado ao solo, se retorcendo na relva...


Pura, total catimba pra fazer inveja a Neymar.


O jeitinho brasileiro na sua faceta mais escancarada.


Indisfarçável.


Alguns desavisados vão alegar que este expediente sempre foi utilizado.


A secular cera do goleiro para esfriar jogo!


Sim, eu também sou do tempo em que goleiro pegava recuo com as mãos e usava e abusava do recurso para atrasar jogo.


Nem sei como passamos tanto tempo até mudar a regra.


Mas, falando sobre absurdos ainda legalizados atualmente...


Alguém precisa fazer algo contra este teatro dos goleiros brasileiros.


Quem eu não sei?!?! Árbitros, Comissão de Arbitragem, CBF, dirigentes, companheiros, torcida, cartomante, rezadeira, o que for...


Porque , infelizmente, o uso do medíocre expediente está institucionalizado no país do futebol.


É um cai-cai de arqueiros pra todo lado, da série A a D.


Estes dias vi um jogo em que o dito cujo rolou na grama, parou o jogo e teve atendimento médico nada menos que cinco vezes.


É simples, eles se valem do “salvo-conduto” de serem os únicos a disporem de tratamento privilegiado, interromper jogo pelo tempo que durar sua “dor, incômodo”, ou fingimento, mesmo.


Um jogo não reinicia sem goleiro, né?


A sensação é que com a nova determinação de acréscimos longos, o artifício barato do cai-cai de goleiros foi a contra-ofensiva da catimba nacional.


Repito, não há um único jogo sem a patética cena.


Sou tão indignado com a prática que não pouco nem mesmo o meu time.


O goleiro do Vitória caiu simulando lesão lá estou eu no alambrado (digo na TV) xingando o farsante.


O bom é que a justiça tarda, mas não falha.


O goleiro do Paysandu no jogo contra o Botafogo da Paraíba esta semana tentou se valer do recurso fraudulento.


Após uma defesa acrobática em pressão do Belo foi ao solo com dores lombares extremas.


Esfriou o jogo por longos 3 minutos, recebeu spray em todas as partes de frente e de trás, apalpações para todos os gostos.


Após a partida reiniciar em cobrança de escanteio o cidadão botou a bola contra a própria meta, um frangaço digno do seu papelão.


Como castigo só presta em dobro ainda repetiu a dose com outro peru, que decretou novo empate e abriu caminho para a vitória em virada histórica do time da Maravilha do Contorno.


Os Deuses da Bola não perdoam.

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