marcosthomazm
Totonho, a demolição do Forrock e a batalha por espaço entre igrejas e supermercados

O Forrock vai "a chon" (referência de velho, ok).
Aquele espaço que fez tanta gente rebolar até embaixo.
Botou tantos e tantas pra descerem quebrando...
Maledicentes, não me incluam nessa lista.
Sou true, rokêro.
Minha memória lembra que só fui para shows de rock.
-Tá bom, Molejo, Exaltasamba é tudo roquenrol agora!?! – me late o cão.
Nego até a morte. Tem registro?
Mas tudo bem, mesmo o rock lá, não era lá rock, rock não...
Capital Inicial (argh) e afins.
Aquele cast tradicional e nada variado do lugar.
-Sendo assim, era melhor ter ido até embaixo, murmura a voz do mal ao pé do ouvido.
“chão, chão, chão...”
Fato é que a garagem de ônibus, digo maior e mais antiga casa de shows de João Pessoa, vai ruir.
Pelo menos não vai virar uma igreja!
Falando nisso, Totonho:
Com a inauguração do Assaí na Epitácio, o Mercadinho São “alguma coisa” no Grotão e o novo Hipermercado que substituirá o Forrock, a profecia do caos evaporou:
Definitivamente, não há mais igrejas do que supermercados na boa João Pessoa.
Afirmo categórica e catalogamente: nas minhas contas de buteco, oficialmente são 353 igrejas (entre templos históricos seculares, capelas, ex-cinemas, quintal de casa de pastor impostor, puxadinho e afins).
Na outra ponta alcançamos a incrível marca de 356 mercados (contando secos e molhados, mercearias, hipers, bigs, atacados de toda natureza e derivação, bem-mal, mais-menos na capital Parahyba).
Basta pegar a BR-230, a famigerada Transamazônica, apenas em um trecho ali de Cabedelo City até Oitizeiro que é hipermercado a cada 100 metros com variedade de logomarcas para fazer inveja a outlet de Miami.
Não sei se isso depôe por uma redução dos templos religiosos, ou, simplesmente, é uma explosão de dos “balcões de alimentos” na Paraíba.
Fato é que o mercado da fé, está sendo suplantado pelo mercado de “cumê”!
Ô gRória!!
Seria, mestre Totonho, “a alma deixando de roubar alimento do corpo”?
“Me diga você que estudou filosofia”, digo datilografia!
Agora apenas farmácia supera o número de mercados em Jampa.
Essa daí é uma batalha inglória.
Não dá para concorrer com as drogas, a principal fonte de manutenção da vida humana.
Pelo menos aqui, neste plano terreno.